
É verdade! Mas eu não fiz isso.
Não é que eu não fiz, um ou outro eu até assisti, mas porque deve ter passado na sessão da tarde e eu não tinha nada melhor pra fazer do que assistir a um filme velho. Eu tinha esse problema com filmes velhos, um certo preconceito. Só de ver aquela imagem que dá pra perceber que o filme é antiguinho, eu criava uma má vontade pra assisti-lo, mas isso não interessa agora.
Que lindo que o título remete a ideia dos filmes de película em 8mm, que tem esse nome por vários significados nostálgicos e tudo mais, mas acontece que eu não vivi a década de 80, minha adolescência está sendo (ou já foi) agora, século XXI, e foi agora que eu assisti a Super 8.
Se eu tivesse que dizer algo novo que esse filme apresentou, eu não diria nada, se você me disser que esse filme é uma merda que não tem nada de novo, eu vou brigar com você, babaca.
Sem falar da parte gráfica do filme, efeitos especiais e essas coisas que devem ser obrigatoriamente boas hoje em dia, eu achei um filme muito bonito de se assistir. As cenas, os cenários, a filmagem, achei tudo muito bom. A cena do trem logo no início é ESPECTACULAR, mesmo quase estourando meus tímpanos, é muito boa. Mesmo parecendo que não ia parar nunca de cair pedaços do trem do céu, é muito boa. Muito boa.

Só por ser "criador" de LOST e Fringe o cara já é imortal, mas ele não cansa de ser foda. Acontece que mesmo sendo foda, ele faz umas coisinhas que me deixa meio desgraçadinho da minha cabecinha. Ô mania de misturar tanto as coisas, enfiar tantos mistérios, e não dar resposta no final! Eu dava tanto por aquele cubinho branco estilizado, mas no final ele serviu pra nada? Só serviu pra furar a parede do moleque? E.T. que mata uns, não mata outros, entende a língua dos humanos, não entende, esconde a cara, mostra a cara. Nessa parte fictícia o J.J. Abrams sempre dá umas cagadinhas, e ele continuará fazendo, e eu continuarei o assistindo. Tipo mulher de malandro mesmo.
Ao final do filme eu confesso que tive vontade de voltar a ser criança, me apaixonar de novo por alguma garotinha, e brigar por ela, sair por aí com os amigos pra fazer coisas do tipo.. gravar um filme de zumbis! Viver esse mundinho que nós só tivemos enquanto éramos crianças, onde as nossas preocupações eram beem diferentes do que são hoje. Explorar a vida de um outro jeito, sei lá.
Uma das, se não a melhor cena do filme na minha opinião [de merda] é na parte final onde a nave puxa a corrente da mão do garoto, corrente que pertencia à falecida mãe, e que naquele momento, naqueles segundos em que o "pingente" se abre e ele vê a foto dela, ele decide seguir em frente, guardar pra sempre os bons momentos que teve com ela, mas continuar com a vida! let it go! Até que ele dá a mão pra garota que ele está apaixonadinho, e os dois abrem um pequeno sorriso, apesar de tudo. Pois é, essa é a vida, não é?
Filme foda, que me fez ter vontade de ser uma criança na década de 80, sendo que eu nem sei como era aquela época. J.J. Abrams, I love you. Spielberg, um abraço.

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