
Não tenho voz, não tenho nome, não tenho família. Não sei de nada, não leio, não assisto, não como nem bebo direito. Não tenho casa, não tenho vida. Mas estou vivo, então o que é vida afinal?
Seja o que for eu não terei, pois essa é minha função: não ter nada que exista por aí. Isso faz com que eu duvide às vezes de que eu próprio existo. Mas sei que sim. Posso não existir...